Liguei para um amigo na sexta-feira a fim de esclarecer uma dúvida e nada de o celular ser atendido. - Diacho, o que terá ocorrido? Indaguei. Alías essa praga tecnológica já me atormenta e não fosse a necessidade de contatos do trabalho na área da comunicação não teria um telefone. Sábado também não encontrei minha fonte e domingo, pimba!. O telefone toca e pimba! Era o Cláudio a me retornar uma das muitas ligações.
- Alô? - respondi.
- Ô fi, cê quiria falar comigo? - pergunta o sujeito com voz de sono
- Queria sim, desde sexta-feira, mas você sumiu e eu tive que me virar com uma demanda aqui.
- Pô véi. Eu estava em Caeté (MG).
- Uai, pra fazer o que?
- Estava no observatório da Serra da Piedade vendo a lua.
- Vendo a lua???
- É, um luão doido.
- Ah, sei, luão doido.
- Oportunidade muito maneira, cara. Agora só daqui a 18 anos.
- Pois é. Pode ser que não estejamos vivos até lá, né? Com tanta coisa doida acontecendo..
- Mas você já resolveu o que queria?
- Sim.
- Falou então Alex. Acho que vou voltar a dormir.
- Até mais.
- Alô? - respondi.
- Ô fi, cê quiria falar comigo? - pergunta o sujeito com voz de sono
- Queria sim, desde sexta-feira, mas você sumiu e eu tive que me virar com uma demanda aqui.
- Pô véi. Eu estava em Caeté (MG).
- Uai, pra fazer o que?
- Estava no observatório da Serra da Piedade vendo a lua.
- Vendo a lua???
- É, um luão doido.
- Ah, sei, luão doido.
- Oportunidade muito maneira, cara. Agora só daqui a 18 anos.
- Pois é. Pode ser que não estejamos vivos até lá, né? Com tanta coisa doida acontecendo..
- Mas você já resolveu o que queria?
- Sim.
- Falou então Alex. Acho que vou voltar a dormir.
- Até mais.
Foto: Lucas Prates/Jornal Hoje em Dia/BH |
Dizem que tem doido para tudo neste mundo, mas coincidentemente na noite de sabado, no casamento da Juliana e do Guilherme soube que alguns convidados não foram, porque tinham compromisso com o tal "luão doido" a que o Cláudio referiu-se. Há quem prepare grandes rituais em ocasições assim.
Antes de sair para o casamento, eu, cá de minha varanda, na meson, observei por bons minutos o nascer do Luão Doido que o Cláudio tratou de ir curtir no alto da Serra da Piedade. Em 19 de março foi o dia da super “lua perigeu” – algo que só ocorre a cada 18 anos.
As luas cheias variam de tamanho por causa de sua órbita oval. O trajeto elíptico tem um lado (chamado perigeu) cerca de 50 mil km mais perto da Terra do que o outro (apogeu). Para um observador no planeta, as luas perigeu ficam 14% maiores e 30% mais brilhantes do que a apogeu.
Em 19 de março, a Lua esteve em seu perigeu máximo – 356.577 km de distância. A proximidade é beneficiada por outra coincidência: para a maior parte do ocidente, ela surgiu no horizonte menos de uma hora após o perigeu e estava enorme. Esse fenômeno ocorreu pela última vez em março de 1993.
A proximidade da Lua pode aumentar um pouco as marés, mas não há com o que se preocupar: as variações normalmente não passam alguns centímetros a mais do que o normal. A Nasa ainda alerta: ao contrário do que alguns boatos que circularam na internet dizem, as luas perigeu não disparam desastres naturais.
Para quem quis tirar belas fotos o melhor momento foi quando ela ainda estava perto do horizonte. Em contraste com árvores e prédios, ela parece ainda maior, como nessa fimagem de autoria do fotógrafo do jornal Hoje em Dia, Lucas Prates.
Antes de sair para o casamento, eu, cá de minha varanda, na meson, observei por bons minutos o nascer do Luão Doido que o Cláudio tratou de ir curtir no alto da Serra da Piedade. Em 19 de março foi o dia da super “lua perigeu” – algo que só ocorre a cada 18 anos.
As luas cheias variam de tamanho por causa de sua órbita oval. O trajeto elíptico tem um lado (chamado perigeu) cerca de 50 mil km mais perto da Terra do que o outro (apogeu). Para um observador no planeta, as luas perigeu ficam 14% maiores e 30% mais brilhantes do que a apogeu.
Em 19 de março, a Lua esteve em seu perigeu máximo – 356.577 km de distância. A proximidade é beneficiada por outra coincidência: para a maior parte do ocidente, ela surgiu no horizonte menos de uma hora após o perigeu e estava enorme. Esse fenômeno ocorreu pela última vez em março de 1993.
A proximidade da Lua pode aumentar um pouco as marés, mas não há com o que se preocupar: as variações normalmente não passam alguns centímetros a mais do que o normal. A Nasa ainda alerta: ao contrário do que alguns boatos que circularam na internet dizem, as luas perigeu não disparam desastres naturais.
Para quem quis tirar belas fotos o melhor momento foi quando ela ainda estava perto do horizonte. Em contraste com árvores e prédios, ela parece ainda maior, como nessa fimagem de autoria do fotógrafo do jornal Hoje em Dia, Lucas Prates.
rrsrs, pelo diálogo com esse cara dá pra ver que ele não é só o luão que é doido, o cara deve frenquetar o Baú do Raul naquel práia que vc me disse uma vez..
ResponderExcluir"Luão doido" foi de matar de rir!
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