Ali permaneciam nos trabalhos
Em meio ao ar parado
Não se ouve tiros não há estardalhaço
Bicho-gente, bicho-grilo, quero que se dane
Olhos de injeção
Gatos humanos espreitam
Choram mimados meu rango
Não dividiria com qualquer animal
Meu prato de domingo a carne assada
É o principal
Mesmo um mendigo elegante da rua
Prato bonito ou feio minha caba na minha angústia
Meu escudo meu escudo é minha hóstia
Meu escudo meu escudo é minha hóstia
Sentia proteção infantil
Mas permanecia assustado
Acuado em situação-hiena
Não sou carne barata
Varejo imaginando pedaço do atacado
Que pena.
Com fotos da Associated Press sobre a "Guerra do Rio" divulgadas em jornais do mundo inteiro.
Uma imagem vale mais que mil palavras, isso é fato! Mas desconfie sempre de coberturas ao vivo de guerras. Isso estava num livro do Caco Barcelos... Algo do tipo a TV e os jornais estarem sempre atrás dos tiros da polícia, e não dentro dos barracões dos moradores quando tudo acontece e no momento em que acontecem...
ResponderExcluirÉ uma abordagem de "Rota 66 - A história da polícia que mata". Claro que numa guerra dessas o que mais exite é inocente que leva chumbo. Quanto à imprensa atrás da polícia ou do Exército. É a praxe. A imprensa é defensora do Estado. Partindo dessa premissa a história se repete: A versão do mais forte e supotamente o que está certo (no caso em tela o Estado) é a versão que ganha destaque. A versão do outro lado? Bem, quem sabe daqui ha algum tempo ganhe destaque num filme ou num livro-reportagem?
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