Haja queijo !

IMAGEM DA WEB/BING
Cresci numa pequna propriedade rural em que no período de safra maior de leite via minha avó, incansável a fazer queijos, posteriormente disputados por clientes que iam comprá-los a preço de banana, literalmente.
Desta forma, coalho, prensa, fôrmas, tempo de maturação, frescal, cura, meia cura, padrão, requeijão comum e requeijão com raspa são coisas que para mim fazem um sentido enorme e me reativam uma sensação indescritível: o sabor do queijo.
Feito um rato me esquivava entre duas prateleiras de madeira onde vó Cecília guardava a podução de queijos. Os que não eram vendidos abasteciam o café da manhã, o almoço, o café da tarde e da noite. Sempre se comia muito queijo no Coqueiro, nome do lugar onde vivia e que fica bem pralá do Córrego da Matinha.
Agora, longe de minha infância e da roça, costumeiramente ataco nas filas das feiras e sacolões em busca de bons queijos. E os tenho encontrado aos montes em Timóteo e em Ipatinga.
Nesse universo simbólico de uma coisa que nunca aprendi a fazer, mas que sei comer muito, imagens como essa acima, do "Mercado de Queijo Suiço" me enchem a boca dágua. Espero que esse pequeno texto faça o "cumpadre" Solha entender porque gosto tanto de queijo.
O chefe João Senna, apesar das recomendações nutricionais em função de uma suposta resistência à lactose não deve ver esse tipo de imagem.
Fico feliz pela explicação do nobre Rivelli, da Cenibra, que em recente viagem a lugares sem queijo na dieta, pôde comprovar que o queijo não tem relação exata com a formação de cálculos renais, pois mesmo nos "desqueijados", ha ocorrência dessa anomalia nos rins. Haja queijo!

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