Patacadas de um país de Macunaímas

Era ainda um adolescente quando ouvia o Eduardo, um antigo vizinho a xingar  porque tinha confiado no governo e comprado um carro a álcool.

Um reluzente Voyage rangia as engrenagens e apesar da maciez como andava por estradas sinuosas, fazê-lo funcionar de manhã exigia esforço.


Naquela época quem fez o investimento se deu mal. O governo cortou o subsídio do biocombustível, o preço ficou pouco competitivo e, sem investimentos em tecnologia ,o motor a álcool era uma bomba de ruim.

Agora, depois de nova onda de carros "flex", equipados com motores que devem rodar até com acetona, vem novo golpe, com uma paulada no preço do álcool, de forma que fica quase inviável abastecer com o combustível. 



Patacada internacional


Vão torrar bilhões de reais na preparação das Olimpíadas do Rio de Janeiro. Ou seriam olimpiadas

O que está em questão, na prática, é um falso discurso segundo o qual a Copa e os Jogos Olímpicos em 2016 serão importantes para o desenvolvimento de obras estruturantes. Ora, que vendeta barata!


Assessores, ascensores ou censores?
 Macunaíma, o herói sem caráter, insólito personagem de Mário de Andrade deveria ficar com inveja de tanta gente que arvora por aí como representantes dos representantes do povo. 

Acredito que nem mesmo o Mário de Andrade, ao criar Macunaíma (índio - negro - herói - sem caráter), pensou que haveria em qualquer lugar gente tão desequilibrada  para lidar com essa complexidade do século XXI.  

Salve-se quem puder !




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