Êta semana apertada!

Passou rápida, tumultuada, carregada de pautas complexas e amarradas em infinitas conjuminâncias essa segunda semana de dezembro. Não tive tempo sequer para vir aqui atualizar esse minifúndio cibernético. Deve ser a proximidade desse período de ferocidade consumista da maioria da pessoas.

Sempre nadei na contramão desses tonhos que saem às ruas enfurecidos em busca de presentes para o natal. Raios os partam. Tem gente que compra tanto que não consegue carregar. Aliás, carrega bem um monte de carnes de contas para pagar quase todo ano seguinte.

Nunca me saiu da cabeça a imagem de uma senhora gordona, a caminhar pela avenida 28 de Abril, centro comercial de Ipatinga. Isso foi ha uns três anos.

Ela carregava pacotes maiores do que seu corpanzil. Caminhava como uma elefanta pela calçada cheia de gente. Pelo tamanho da pessoa e o espaço ocupado por ela e as sacolas de compra não havia saída senão abrir caminho.

Pior que cenas como essa é a imagem daquele velhinho, o tal do "Papai Noel", o espírito consumista dos estadunidenses e, ainda por cima, oriundo da iniciativa de uma fábrica de refrigerantes, digo, de veneno gasoso, chamado Coca Coa.

O fim da picada, no entanto, é a tradição de se comer Peru no natal. Meu estômago chega a embrulhar só de pensar no gosto esquisito da gordura da ave de cativeiro. Nao tem carne de ave pior.

Daqui a pouco as pessoas vão avançar sobre as gôndolas dos supermercados para levar o maior Peru para casa. A maioria vai consumi-lo com vinho barato, aqueles de garrafão, sofrer com uma ligeira indigestão e tomar sonrisal sabor tradicional, ou simplesmente bicarbonato de sódio para aliviar a azia.

Boas festas.

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