Campanha cibernética

Este  sábado marca o lançamento de uma das candidaturas presidenciais de 2010. Escuto pelo rádio (ainda sou daqueles jornalistas que escutam noticiário de rádio pelas manhãs) uma repórter listar os recursos "internéticos" que serão empregados na campanha do candidato: blogs, orkut, facebook, twiter, fotologs, messenger, youtube e...

É a digilitalização da campanha eleitoral. Quero ver quem vai impor regras. A diferença é que na internet todo mundo é dono de tudo. Não ha limites. É a casa da mãe Joana, administrada por gente cada vez menos preparada, mas que não é boba. Se sobra espaço para armações, sobra gente para fiscalizar e denunciar. 

Lembro que a campanha presidencial de Barack Obama foi uma das primeiras a utilizar esses recursos digitais em larga escala. Enquanto a sisuda mídia estadunidense se retinha num conservadorismo anacrônico e caia de pau nas propostas do candidato, Obama caía nas graças do povo com sua campanha via youtube.

São os novos tempos da comunicação, em que não basta uma voz empostada no rádio, uma caneta bem "afinada" em artigo de jornal ou um rosto bem maquiado na TV para convencer as pessoas, de cima para baixo, a partir do "pensamento iluminado" de assessores de araque.

As escolhas se dão agora em outro plano, o horizontal, amplo, com muito mais pessoas atuando como gerenciadoras de conteúdo, de difusão do pensamento e da formação da opinião. Quem viver, verá.

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