Quem não se comunica, se estrumbica

Lembrei-me do bordão do velho Chacrinha, personagem do televisivo Abelardo Barbosa, ao escutar de um motorista a frase. “Aqui nesse trânsito os motoristas estão cegos, mudos e surdos à comunicação”.

O motorista, um homem de meia idade conta que dirige o tempo todo nos municípios do Vale do Aço.

Entre os bairros Horto e Iguaçu deu tempo para que o motorista relatasse uma verdadeira guerra que vive no trânsito diariamente.

O motorista reclama que a maioria dos usuários das vias não se comunica com a linguagem do transito, setas, sinais de freio, faróis, buzinas e sinalização das vias.

Ele começou a me contar isso quando, deu seta para desviar-se da pista em que estava em um trecho urbano da BR-381.

Um motorista que vinha logo atrás, num C4 Pallas, não só não o deixou mudar de pista como também acelerou para ultrapassá-lo. “Um absurdo, em qualquer outro lugar civilizado o motorista teria reduzido e permitido que eu mudasse de faixa” reclamou.

Pois pensando bem é assim mesmo. Lembro-me das várias situações testemunhadas em que motoristas fizeram conversões sem dar seta, bem como das vezes que deram seta e alguém não prestou a devida atenção.

Portanto, está com razão o motorista que afirma perceber uma deficiência nos cegos-surdos-mudos do trânsito, capazes de fazerem vergonha aos verdadeiros portadores de necessidades especiais, que em sua maioria, independente de sua deficiência é de gente educada e gentil.

Para fechar, como já disse Chacrinha, quem não se comunica, sifo, não é de espantar as estatísticas assombrosas de acidentes nas ruas, avenidas e rodovias nossas de cada dia.

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