Marimbondos e água

De volta ao batente na segunda-feira, difícil não me lembrar do fim de semana no mato. Incomensurável a sensação de liberdade junto à natureza em um lugar vazio, livre de farofeiros, o Parque Estadual do Rio Doce.

No meio de um dos caminhos encontrei esse marimbondo solitário. Fora o risco anafilático  da  histamina, serotonina e o péptido "quinina de vespa"  injetados pelo seu ferrão, não ha riscos maiores com o marimbondo, exceto para os mais alérgicos.

Esse inseto é o que há. Não mexe com ninguém, a não ser que mexam com ele. Também não é amigo de ninguém e não conte com ele pra nada, além de uma resposta desprovida de humor. Se você o toca, levanta voo e vai-se embora pro ninho.


No mais, em um fim de semana onírico na Unidade de Conservação, não há nada mais a fazer a não ser dedicar-se a uma atividade contemplativa da natureza e escutar um dos poucos "intrusos" que por lá apareceram reclamar que o lugar é muito atrasado. Pode? 

Na verdade ele se referia às lagoas do Centro Norte,  do Espírito Santo (São Mateus e Linhares), em sua maioria tomada por grandes empreendimentos turísticos, como hotéis, pousadas e resorts. Aqui, não pode. Há algo melhor reservado para o lugar: a preservação.

Lagoa Dom Helvécio - Fotos Alex Ferreira

Comentários

  1. Marimbondos me "mordam", por favor! Na cidade do aço, advogados orientam eleitores a votar nos candidatos menos piores!!!

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