Pílulas diárias

Olha a que situação chegamos. Ao invés de nos dirigirmos às urnas para escolher o melhor candidato, agora vamos lá escolher o menos pior. Pode?

E tem gente que, ancorada no discurso do direito democrático, vota nulo e dá ao outro o direito de escolha. Talvez esse seja o pior eleitor.

E tem a turma que se enforca na própria corda que usa ao longo dos anos no "puder" para bater nos outros.

Mas período eleitoral é propício para bizarrices. Desde os que insistem em brigar contra números até os tropeços dos míopes politicos. 

A candidata do colar de pérolas, por exemplo,  decidiu armar-se do discurso de vítima de falsa pesquisa quando ela mesma tinha números que indicavam sua baixa aceitação pelos eleitores. Balangou de lado para outro, esguelou-se, mas não conseguiu mudar a desconfiança do eleitor.

Um outro "acensor" viu gigantes em pequenos ensaiantes de ditadores . Tal como os hominídeos na Caverna de Platão, plantou por aí sua asneira. Algum editor até comprou a ideia e a revendeu ao leitor.

Por fim, um novo dia começa. O sol sob névoa úmida prenuncia um dia frio. É bom aproveitar essas pequenas coisas, que se tornam verdadeiramente gigantes na nossa vida.

Comentários

  1. Discordo sobre o voto nulo caracterizar o pior eleitor. Em quem se poderia votar numa eleição como esta? Na PT com colar de pérolas? No "ficha limpa"? No 15 e 28? Branco e nulo mostram legitimamente que nenhum dos candidatos é digno do meu voto de confiança ou de me representar no PUDER.

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