Sobrou a vuvuzela

Fui guardar o carro de reportagem logo a fim do jogo Brasil e Coreia do Norte quando o "Seu Zé", do alto dos seus óculos de velhos aros, de onde vigia o pátio de automóveis protestava contra o resultado do jogo de estreia da seleção brasileira na Copa de 2010.

Eu que não vi a partida,  pois apresentei-me como voluntário para cobrir a muvuca urbana do jogo, disse apenas:  - Então não gostou da atuação da seleção?

Foto> Imagem da Web. Torcedor sopra a irritante vuvuzela

E ele respondeu: "Na falta do jogo sobrou a vuvuzela". Seu Zé referia-se à  vuvuzela, essa corneta em formato de bacamarte que se compra em qualquer esquina e faz um barulho de incomodar quarteirões. O que para alguns é festa, para outros é incentivador para empurrar a vuvuzela inteira goela abaixo do usuário.

Já o chefe de redação, João Senna, emendou:  "A vuvuzela prejudicou a Coreia do Norte, pois os jogadores deles (da Coreia) não escutaram os chocalhos da bola", numa referência ao desempenho que os entendidos classificam como pífio do Brasil diante da seleção de um país sem tradição no futebol.

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