Tempos furibundos

Nesta semana, que jaz nessas derradeiras horas de sexta-feira, os bastidores da notícia pegaram fogo. Tanto que chamuscou o tempo que me permite vir a esse minifúndio cibernético fazer as considerações sorumbáticas cotidianamente.

Julho nem terminou e já tem lançamento de campanha de natal. Já sinto o calor do fim de ano se aproximar. Preparo os ouvidos para aquela intragável "então é natal" da Simone. Já o estômago não terá que aguentar a carne adocicada de perus, patos e outras coisas voadoras que saem das gondolas, congeladas. Prefiro comer queijo.

Sem conseguir um recurso para fazer parar o tempo e isso nem seria interessante, aconselha-se todas as manhãs uma análise crítica da longa lista coisas a fazer. Talvez isso retarde um pouco mais esse avanço do fim do ano e suas consequencias tácitas.  

Se a conclusão for pela incredulidade da sua disposição, tempo ou capacidade humana de cumprir todas as tarefas naquele dia, dê um tempo. Calce o tênis, dê uma ida à academia, ou faça uma caminhada. Na melhor das possibilidades, dance.

Deixe para ler o email depois, mas ligue e fale pelo menos três minutos com um amigo, um parente de quem gosta e só depois de umas duas horas retome as atividades relacionadas na lista. No fim do dia grande parte dos compromissos estará cumprida. Aconselhamentos orientais que dão certo. "La garantía soy".

Comentários

  1. Dizem os estudiosos do cérebro humano que os prazeres da vida são meras descargas de neurotransmissores que ativam os circuitos de recompensa da massa cinzenta. Uns gozam, outros sorriem, alguns sentem "uma sensação". É só escolher a forma de disparar o gatilho.

    Na quinta à noite, escolhi me inundar de sensação com atum fresco cru. Ao fim da degustação, liguei para uma amiga que jurava falar com uma bêbada. Prazeres simples também embriagam...

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