Você "colabora" com pedintes?

Dia desses uma enquete no sítio da Inter TV na internet perguntava aos internautas o seguinte: “Como você se comporta quando é abordado por algum pedinte na rua?”
 
Entre os participantes, 6,7% disseram que sempre colaboram (66 pessoas).
No entanto, 62,4% responderam que as vezes colaboram (618 votos).
E outros 31,4% responderam que jamais colaboram (307 votos).

O fato é que não contribuir com mendigos, andarilhos e outros bichos pedintes é uma situação de risco. Dia desses saíamos de um bar no Cidade Nobre e a recusa em dar dinheiro além dos R$ 0,50 que tinha no bolso gerou insatisfação por parte do pedinte. Disse que tinha pago minha parte da conta com cartão e ele retrucou: “Pô, brother, vi um monte de dinheiro em cima da mesa”. Bem, o dinheiro não era meu. Tinha mesmo pago com cartão. Mas não cabia justificativa de coisa alguma.
 
O fato é que tem pedinte demais por essas ruas afora. Senta-se na feirarte e em segundos alguém te pede algo. Antes mesmo de o garçom chegar.

Hoje uma leitora do Bom Jardim me ligou desesperada. Disse que ao passar pelo centro viu um homem nu. Um morador de rua que, sem cerimônias, fazia necessidades fisiológicas ao ar livre. "O que vocês podem fazer para resolver isso?", indagava. 

Tudo bem, jornal não é departamento social, mas pode denunciar. E o temos feito. Sob nossa orientação foram produzidas pelo cinco matérias esse ano acerca dos moradores de rua que perambulam por Ipatinga, vindos não se sabe de onde, mas com informação segura de que aqui é um bom lugar para se pedir. Sem ser incomodado.

Comentários

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  2. Morei um ano em Belo Horizonte, depois de formada. Quando cheguei por lá, me recomendaram sair sempre com R$ 5,00 ou R$ 10,00 no bolso "para minha segurança", no caso de ser abordada por algum pedinte ou assaltante. Recentemente, soube que fizeram a mesma recomendação ao grupo de japoneses hospedado em Ipatinga. Dureza!

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