Salve-se quem puder

Voltei hoje à labuta diária depois de alguns dias mocozado por algures. Uma breve leitura dos fatos da semana em que estive ausente já me deixa com vontade de voltar correndo de volta para a Pasárgada onde estava. Só vontade porque o dever chama e não pode esperar, sob risco de a pilha de problemas se avolumar sobre a mesa.

Primeiro, o balanço dessa semana mostra que a vida vale pouco ou quase nada. Como disse a amiga Marcele Pena pelo MSN hoje, se espremer o jornal sai sangue, cacos de ossos ou projéteis de revólver.

Matam rindo e brincando nesse Vale do Aço. E como chove por esse Estado afora. Minas é montanha e água só.

Por falar em água, esse censurado autor, que já gritara meses antes que o barco “fazia água”, agora lê satisfeito a prática dessa constatação: os ratos saltam do navio. Ratos amigos e inimigos do rei tratam de salvar a própria pele, pois o rei está nu e o barco afunda sem parar.

Que beleza!. Salve, salve a incompetência, o centralismo, a falta de experiência para lidar com situações complexas. Uma salva também aos mentirosos, enganadores da fé pública. A eles toda "glória" do ostracismo da história.

Comentários

  1. Pode me explicar isso depois, como se eu tivesse uns quatro anos?

    ResponderExcluir
  2. O governo Robson, ou melhor, o prefeito de Ipatinga foi avisado por mais de uma vez da barca furada em que estava embarcando, cercando-se de piratas no convés, mas ele não quis ouvir os alertas e agora paga o preço o barco está afundando mesmo

    ResponderExcluir

Postar um comentário