Caos


Foto: Pablo Jacob


Um amigo que mora em Duque de Caxias, na Baixada  Fluminense, cidade que fica no sopé da região de serra do Rio de Janeiro conta que da cidade se notam os efeitos da tragédia que ocorre logo após, na regiao de Teresópolis, Petrópolis, entre outras.

 "A toda hora chegam pessoas vindas de lá, trazendo enormes trouxas de roupa. A todo momento helicópteros cruzam os céus levando ajuda ou trazendo sobreviventes de lá. Tá um inferno isso aqui, brother", me relata o Paulo Cézar.

No balanço parcial, o número de mortos passava de 540 na noite de sexta-feira e os enterro coletivos são feitos de manhã, de tarde e de noite.  Mas vamos guardar os textos de hoje porque daqui ha alguns anos isso vai se repetir mesmo e a gente só copia para não ter que escrever a mesma história.
Foto: Roberto Ferreira

E em meio a tanto caos aparecem pessoas para fazer humor. Brasileiro é assim mesmo, ri da própria desgraça. Na área de destruição alguém espalhou boatos que uma represa tinha  estourado a barragem na sexta-feira. Dezenas de pessoas sairam correndo em meio à destruição temendo que algo pior ainda acontecesse. Era mentira. E o Zé Simão, da Folha, disse que o Datena é o "Galvão Bueno" da tragédia do Rio.

Sobre notícias dando conta que a tragédia do Rio é destaque em jornais do mundo inteiro e redes especializadas em notícia, como a CNN e BBC estão no Brasil a transmitir ao vivo, um jornalista virou e disse: "Ainda bem que não é no Vale do Aço, senão a prefeitura barrava a cobertura". Hahahahah. Essa última foi de mau gosto mesmo.

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