Doce rio

Parava sobre a ponte metálica entre os municípios de Santana do Paraíso e Caratinga dia desses para fazer umas fotos. É a tal ponte com os aparelhos de apoio caem que não caem e o Dnit faz água, à espera da boa vontade do setor responsável por licitações, ou pela dispensa dela.

Só mesmo nesse período chuvoso do ano para se ver o rio cheio. No resto do ano a única coisa cheia é o bolso dos ambientalistas, promotores de ventos supostamente pela preservação do rio Doce. Tem gente que acredita em tudo. E até topa dar dinheiro em troca de show ambientalista. Vai saber.


O rio Doce nasce no município de Ressaquinha (MG), onde recebe o nome de rio Piranga. A partir de Ponte Nova, junta a outros cursos dágua, passa a ser chamado de rio Doce e deságua no oceano Atlântico, no povoado de Regência,  município de Linhares (ES).

São 853 km da nascente até a foz, passando por 230 municípios (202 dos quais no estado de Minas Gerais).  Grandes indústrias, mineradoras, ouro, ferro e aço, arrancados da terra às margens desse rio à troco da poluição. E do capital.



Apesar de agonizar, eis aqui em Linhares (ES) o imponente doce, a poucos quilômetros da foz no Atlântico.

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