Mapa da Violência - Desarmar o cidadão não reduziu homicídios


O advogado, presidente da ONG Movimento Viva Brasil, cujo lema é "Desarmar o cidadão não diminui os índices de violência", acaba de ganhar um argumento forte para a sequencia de sua campanha quixotesca. 


O Mapa da Violência 2011 mostra que o Pais teve mais de 50 mil homicídios mesmo depois de implementado o Estatuto do Desarmamento. 


Para o especialista, retirar arma do cidadão não resolveu o problema da violência, porque o bandido que já usava arma continou armado e o cidadão comum mais desarmado do que nunca.  


"Primeiro o estado combate o crime, coloca bandido na cadeia, incomunicável, sob controle e depois atua nas outras frentes, como o desarmamento", vocifera o advogado.


“Bandido não quer saber de arma de pequeno calibre, como revólver 38, que o cidadão comum adquire legalmente. Bandido quer é arma pesada que entra contrabandeada no País”, afirma.

Segundo o advogado, o governo tem de atuar firmemente contra o contrabando de armas e melhorar o combate à criminalidade nas ruas, investindo na segurança pública e valorizando os policiais: “O governo federal não faz isso, infelizmente.”
                                                        Fonte: Instituto Sangari


Histórico
Bene Barbosa lembra que as restrições no Brasil começaram a acontecer com maior força a partir de 1997, ano em que o porte ilegal de armas, de simples contravenção penal, foi transformado em crime. 


Também foram criadas mais restrições àquele cidadão que quisesse comprar e portar uma arma de fogo, assim como houve a criação do Sinarm, departamento da Polícia Federal que, teoricamente, centralizaria todos os registros de armas. 
Entretanto, mesmo diante desses artifícios e das maiores restrições legais, não houve nenhuma modificação nos índices de criminalidade. Pelo contrário, de 1997 para cá os números da violência no Brasil continuaram crescendo. 


"Tivemos em 2003 o Estatuto do Desarmamento aprovado. Ele foi apresentado à sociedade brasileira como um verdadeiro remédio contra a criminalidade. Vimos bem: um remédio que também não fez efeito. Tanto é que a maioria dos Estados brasileiros continua tendo alto índice de homicídios, incidência que continua só aumentando, independentemente de a pessoa conseguir ou não comprar uma arma legalizada. A resposta está nesta edição do Mapa da Violência", conclui.

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