Certa vez tive um quebra pau com um colega de trabalho. O sujeito criticava a todos que erravam. O mínimo erro de um pobre mortal era tratado como a "Última Batalha da Guerra do Paraguai".
Neste caso em tela, o discurso irritante do colega, sempre em voz alta, procurava jogar o desatento ao mais baixo nível da cadeia alimentar. Errar uma palavra, uma grafia, demonstrar desconhecimento geográfico, histórico ou cultural, para algumas pessoas é reduzir-se à insignificância de um inseto, se é que podemos considerar insignificante um ser da natureza.
Certo dia, não aguentei. Dei um esculacho (e acabei me arrependendo) no colega porque ele criticava sem contudo orientar ou alertar a pessoa que errou, para que não cometesse mais o erro, gafe ou seja o que for. Nunca pegou o telefone e informou aos assessores que enviavam textos com esses erros "brutais" ou "banalíssimos".
E ainda é comum encontrar aqueles que não se calam diante do erro dos outros, como se não estivéssemos todos sujeitos aos equívocos. Pois vejam que, pelo email, me chega uma mensagem em que alguém, de algum lugar, grita o suposto erro de outro.
A história é bizarra e, conhecendo o que pensam alguns adolescentes deste milênio só posso considerar a resposta à questão de uma prova de língua portuguesa uma bazófia e não um erro de desconhecimento do assunto. Ou então é uma armação, o que os nativos digitais chamam de "fake". Prefiro acreditar que seja, dada a criatividade da resposta. Segue abaixo a cópia do trecho da suposta prova do aluno:
Hahahaha! Adorei o "jantinha"!
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