Pantomínias internacionais

Domingo de madrugada, com o sono perdido por causa de uma forte virose, revirava agencias noticiosas quando deparei com o bafafá acerca da morte do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden.

A maioria das informações divulgadas a partir de ofícios dos EUA, foi desmentida na segunda-feira mesmo. Confiar em informações oficiais, tanto aqui, quanto em nível mundial dá nisso: desmentido. Parece que o poder em todos os níveis tem sérias dificuldades em lidar com a verdade. 

Entre todos os desmentidos, um  pecou pela obviedade. Inicialmente a informação oficial dava conta que bin Laden morava em uma luxuosa mansão. As imagens do lado de fora, por sí só, mostram que a casa de Osama não fica a dever muito para algumas casas de favelas brasileiras. As imagens do interior mostram colchões de espuma sem tecido, panelas em um canto e paredes mal acabadas. Que mansão é essa?
Mr Obama (segundo à esquerda) e séquito oficial acompanham o "big brother" do Osama: Será em que mais eles mentiram?
Agora segue um rol de especulações sem fim. O corpo de Osama foi jogado no mar só ou tinham outros cadáveres do Seal, grupo de elite da US Marine?.

Na hora da morte de Osama - se ela ocorreu - ele estava armado ou desarmado? A mulher foi usada ou não como escudo?  Cadê a foto? E seguem outras dúvidas. 

Dúvidas também se a morte de Osama va resolver alguma coisa do ponto de vista de minar o terrorismo internacional.

Especialistas dizem que não. Além da Al-Qaeda ser descentralizada, com diversos grupos fundamentalistas espalhados pelo mundo, os EUA cultivam inimigos por vários continentes e todos são potenciais inimigos do império.

Então todo o teatro da morte do muçulmano foi apenas simbólico e não prático. A política, lá, como cá, é cheia de mentiras e jogos de cena.

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