"Tem longas raízes e exige cuidados especiais para se manter produtiva. Na árvore como nos homens, a vida nunca acaba quando a leitura da obra se eterniza", assim referiu-se Saramago à uma oliveira de sua terra natal, Portugal.
Um ano depois da morte do Nobel da literatura, concertos, documentário, crônicas, e reportagens relembram esse escritor genioso da lingua portuguesa. Todas destacam, em síntese, que Saramago foi, certamente, a maior expressão da literatura de língua portuguesa da atualidade.
Pela manhã, as suas cinzas foram depositadas aos pés da oliveira à qual se referia, num cenário com vizinhança serena: um banco de jardim e uma placa com a inscrição "Mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia", retirada do romance "Memorial do Convento".
A cerimônia contou com participação da escritora Lídia Jorge, do professor e cantor lírico Jorge Vaz de Carvalho, que leu "Palavras para uma Cidade", de Saramago, e da Orquestra de Percussão Tocá Rufar.
As suas cinzas foram depositadas em frente ao rio Tejo, pela sua viúva, a espanhola Pilar del Río diante do local onde funcionará a Fundação José Saramago. A oliveira de que ele fala em seu livro “As pequenas Memórias”, fora trazida de sua aldeia natal, Azinhaga do Ribatejo e replantada em Lisboa, Portugal. Veja vídeo com uma de suas inquietantes observações do mundo:
Um ano depois da morte do Nobel da literatura, concertos, documentário, crônicas, e reportagens relembram esse escritor genioso da lingua portuguesa. Todas destacam, em síntese, que Saramago foi, certamente, a maior expressão da literatura de língua portuguesa da atualidade.
Pela manhã, as suas cinzas foram depositadas aos pés da oliveira à qual se referia, num cenário com vizinhança serena: um banco de jardim e uma placa com a inscrição "Mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia", retirada do romance "Memorial do Convento".
A cerimônia contou com participação da escritora Lídia Jorge, do professor e cantor lírico Jorge Vaz de Carvalho, que leu "Palavras para uma Cidade", de Saramago, e da Orquestra de Percussão Tocá Rufar.
As suas cinzas foram depositadas em frente ao rio Tejo, pela sua viúva, a espanhola Pilar del Río diante do local onde funcionará a Fundação José Saramago. A oliveira de que ele fala em seu livro “As pequenas Memórias”, fora trazida de sua aldeia natal, Azinhaga do Ribatejo e replantada em Lisboa, Portugal. Veja vídeo com uma de suas inquietantes observações do mundo:
"... dormimos num buraco, comemos ervas, como o senhor prometeu, e temos diarreias, Diarreias, que é isso, perguntou o querubim, Também se lhes pode chamar caganeiras, o vocabulário que o senhor nos ensinou dá para tudo, ter diarreia, ou caganeira, se gostares mais desta palavra, significa que não consegues reter a merda que levas dentro de ti, Não sei o que isso é, Vantagem de ser anjo, disse eva, e sorriu."
ResponderExcluirDiálogo entre Eva e o anjo à porta do Jardim do Éden, após expulsão do paraíso, no livro Caim, de José Saramago
Alex, Saramago deixou órfãos milhões de leitores em todo o mundo. Ainda bem que seu legado literário está aí para a eternidade. Saramago é isso que está no texto, um genioso que se exaltava diante da pacividade, da burrice, da cegueira social e da mentira.
ResponderExcluirAnne
abraço.
corrigindo: o certo é passividade.
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