Mais do mesmo

Uma quinzena depois volto de um complemento de descanso anual e nada mudou no quartel de Abrantes. Ou mudou muito pouco. Mais um colega deixa a redação. Sucesso ao Vitão, um bom camarada com quem dividimos poucos meses de trabalho. Foi para a Vale ser assessor.

O Itamar Franco Morreu (lembro-me do topete, do fusca e da modelo sem vestes íntimas no palco ao lado do ex-presidente).

Incrível o que a mídia faz com a cabeça das pessoas, porque dos males o menor. Comparado com os atuais políticos que grassam por aí, o juizdeforano é um santo. O Itamar deveria ser lembrado por outros feitos, bem diferentes desses dos quais nos lembramos.

Ainda no campo das notícias bizarras, vejo que fecharam definitivamente o secular “News of the World", tabloide de maior circulação aos domingos no Reino Unido, criado em 1843.

O motivo alegado? Escândalo das escutas telefônicas ilegais fez a News Corporation, conglomerado do magnata australiano Rupert Murdoch, 80 anos, optar pelo fim do impresso.

A prática da invasão da privacidade alheia já corroia as finanças e a moralidade (se é que tinha alguma ainda) do tablóide. O bilionário arrumou um subterfúgio ao deixar virar escândalo a informação que os jornalistas de lá interceptaram mensagens telefônicas de uma jovem sequestrada e que acabou por ser encontrada morta. Serve como exemplo a não ser seguido a trajetória do jornaleco.

O mais do mesmo

A BR-381 está com os procedimentos licitatórios para possíveis obras paradas. Digo possíveis porque do lançamento de um edital de obra pública até a primeira enxadada para estacas em canteiro de obra há um vago temporal que nem tartaruga aguenta.

Com o escândalo das propinas no Dnit sob investigação agora, talvez na Copa do Mundo de 2018 saia alguma conclusão.

Dia desses falei da farsa da BR e veio um assessor de deputado me xingar aqui no minifúndio. Agora resta perguntar: Tomou, bufão?