Cuidado ao abrir a boca


Normalmente não replico material que circula pela rede. Pouca coisa se aproveita da montanha de lixo postado de lado para outro, com as intervenções que as pessoas fazem da forma que mais lhe convém. 

Entretanto, a mensagem abaixo foi incluída entre as exceções,  porque já presenciei algo bem parecido. A incrível coincidência me faz pensar também no velho ditado, repetido à exaustão pelo astuto João Matuto, homem que tinha medo de altura e não confiava nem na própria sombra, para quem 'falar muito é dar bom dia a cavalo'.  A história a seguinte:

Despedida do padre

No jantar de despedida, depois de 25 anos de trabalho à frente da paróquia, o padre discursa:  

- A primeira impressão que tive desta paróquia foi com a primeira confissão que ouvi.. A pessoa confessou ter roubado um aparelho de TV, dinheiro dos seus pais, a empresa onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com as esposas dos amigos. Também se dedicava ao tráfico de drogas e havia transmitido uma doença venérea à própria irmã. Fiquei assustadíssimo. Com o passar do tempo, entretanto, conheci uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprometida com sua fé.

Atrasado, chegou então o prefeito para prestar uma homenagem ao padre. Pediu desculpas pelo atraso e começou o discurso:

- Nunca vou esquecer o dia em que o padre chegou à nossa paróquia. Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a me confessar.

Seguiu-se um silêncio aterrador, interrompido  por um murmurinho de gente corada de vergonha diante do caso. 

Ou seja:
Nunca se atrase para um evento oficial. Mas, quando se atrasar, fique de boca fechada.
João Matuto achava que confessionário era a coisa mais inteligente já inventada na história da humanidade: Em nome da santidade, homens e mulheres comuns confessavam seus mais íntimos segredos a homens também comuns.

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