Trabalhava sábado de manhã na decupagem de uma entrevista enviada pelo colega do jornal, Wellington Fred, responsável pela editoria de matérias ligadas à área policial . Era uma história incrível .
A mulher não deu no marido um tiro ou certeiras facadas , machadas , ou marretadas, algo que pudesse evidenciar , de chofre, um assassinato . Pensou em algo que pudesse camuflar a morte provocada.
Os exames mostraram que o homem sofrera uma tentativa de homicídio por envenenamento, pois fora e ncontrado no muco gástrico de seu estômago amostras do veneno clandestino conhecido como chumbinho, um raticida.
Pois para o delegado, a moçoila, no esplendor de seus 26 anos , tentou pôr fim à vida do seu apaixonado marido . Para a família dele, não resta dúvida . Ela quer matar o homem para ficar com o dinheiro dele.
O mais curioso é que , após ficar na UTI entre a vida e a morte e ter a sorte de sobreviver ao atentado , o homem não resistiu aos encantos da mulher e com ela voltou a viver .
Ao sair da UTI e ser liberado do hospital em Timóteo, a vítima relatou na delegacia , à época , que o casal estava em processo de separação . E foi numa tarde de reencontro que a bela dona quase concluiu o seu intento ao chamar o apaixonado para fazer um lanche com ela .
Imagem da web. Quem resiste aos encantos de uma bela dona? Ainda que seja com suco de maracujá por cima? |
E foi nesse jogo de sedução que ele esqueceu-se do mau estar inicial e, cego de paixão por aquele corpo sorveu mais alguns mililitros daquela bebida fatal . Ele acordaria dois dias mais tarde , entubado na UTI do hospital .
O delegado devaneia em torno do assunto e conclui a entrevista a afirmar não saber se ela convenceu o marido de que não o envenenou ou se o charme dela o fez esquecer de tudo e estão juntos novamente .
Jovem, este caso me faz lembrar outro lá em Santana do Paraíso, onde o marido de uma bela morena, que trabalhava como estivador em um desses portos do Brasil, levava dezenas de galhadas durante a sua ausência no lar. Ao retornar a cada dois meses e ficar sabendo das peripécias da esposa, ele simplesmente agredia cada um dos Ricardos, e voltava para os braços da mulher. A cena se repetia cada dois meses, até o dito cujo ficar conhecido como o Corno Balboa
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