Não bastasse um incêndio na Mata Atlântica, do Parque Estadual do Rio Doce, pautas sobre matança, assaltos a perder de vista no fim de semana e acidentes em série nas rodovias após o começo da chuva, a segunda-feira foi um "dia sem rede".
Embolada: quanto mais nos enfiamos na tecnologia, mais dependentes e frágeis nos tornamos |
Pois em um bate papo informal com a colega, jornalista Bruna Lage brinco que haverá um dia em que tentaremos sair de casa e a rede de informações, travada ou fora do ar, vai nos avisar por meio de alto falante na garagem de casa: "Você não está identificado. Não tem autorização para sair à rua" e se tentarmos sair seremos presos pelo sistema.
- Não devemos estar longe disso não, retrucou a colega.
Pois é. Viramos refém de um monstrengo criado por nós mesmos e assimilado vagarosamente no cotidiano.
Na época em que se fazia jornal em "bonecas" de papel milimetrado não nos preocupávamos com o fato de ter ou não ter rede. Alías, naquele tempo rede era lugar apenas para dormir, não para ficar estressado.
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