Tem uma árvore de natal na minha frente


No começo da noite deste  17 de outubro cheguei na varanda de onde moro e descobri que, do outro lado do quarteirão, em um prédio, uma estrela de natal (ou pequena árvore) pisca insistetemente na sacada do terceiro andar do prédio de apartamentos. É o primeiro lugar, pelo menos onde até minha vista alcança, a ter exposto o pisca-pisca de natal aqui por essas bandas do bairro onde moro.

Só então me dei conta que o fim de ano chegou, de fato. Nao foi somente a chuvinha de primavera desta segunda-feira, mas aquela estrela é o prenúncio do fimde ano. E com o findar do ano chegam-se os balanços, antecipadamente já avaliamos que muitas promessas ficaram como isso mesmo, apenas promessas. Outras foram  cumpridas e umas tantas já estão na agenda para 2012.

Depois de aguentar tanto sapo, tanto mala sem alça, trairagens - tudo no contexto de qualquer ser humano - resolver tanta coisa e empurrar outras tantas, lá vêm os sinos, o "então é natal", as festas e mais festas, comemorações e esperanças. "Me traga um Malbec argentino para aliviar", pediria um amigo anfitrião.

O sem graça disso tudo é que antecipam demais e quando chegarem as festas de fim de ano elas não serão mais novidade. Até lá, dia 25 de dezembro, ou dia primeiro de janeiro, estaremos enfastiados de tanto fim de ano, doidos para começar logo 2012 e lá iniciar a busca de soluções para um tanto de coisa que ficará para o próximo ano...

Que venham as mudanças.

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