ETs. Eles estiveram aqui. Será?


Uma reportagem de autoria de Arnaldo Viana, publicada recentemente pelo jornal Estado de Minas, trouxe-me à memória alguns relatos que ouvia quando criança.

Conhecidos, moradores de Realeza, distrito de Manhuaçu, na zona da mata mineira, sempre se referiam a uma ocorrência inusitada, segundo eles, no começo da década de 1970, quando avistaram objetos estranhos no céu, à noite.

Agora, Arnaldo Viana traz em seu texto algumas explicações para o que eu considerava, até então, invencionice de mineiros. Já tenho dúvida se era invenção ou não.

A reportagem trata de provas de uma suposta invasão do espaço aéreo de Belo Horizonte e de outras localidades mineiras por objetos voadores não identificados em julho de 1972. Os documentos que tratam desse caso, garante a reportagem, estavam mesmo nas gavetas do Ministério da Aeronáutica.

Entre vários relatos, chama a atenção a história do general de Divisão Médica Joaquim Vieira Froes. Ele viajava de ônibus com a família do Rio de Janeiro para Vitória da Conquista (BA).

Diz a reportagem sobre o relato: “Na BR-116 (Rio-Bahia), perto de Realeza, distrito de Manhuaçu, Zona da Mata, o coletivo foi estudado por cerca de 30 segundos por um objeto voador, na noite de 26 de julho.

O militar chegou a sugerir ao país procurar meios de entrar em contato, caso se tratasse mesmo de seres de outro mundo, e propor um acordo para evitar uma invasão. Os relatos, além de confirmar as visões, quebram um silêncio de anos imposto pelo medo da ditadura (as pessoas evitavam comentar o que não podiam explicar)”.

Os documentos em questão trazem relatórios da torre de controle do aeroporto da Pampulha, onde operadores receberam vários chamados pelo rádio, em que pilotos que faziam aproximação da pista relataram o avistamento de “luzes estranhas”      sobre o céu de BH.

O general Joaquim Vieira Froes foi ouvido na Seção de Informação de Segurança do Ministério da Aeronáutica. Com ele, o genro, sargento Sérgio Augusto Amaral Lima, também testemunhou da aparição. “Seguíamos viagem eu e minha família do Rio para Vitória da Conquista, no ônibus 919 da Viação Itapemirim. O tempo estava bom, seco, céu limpo e luar claro, quando eu e minha mulher vimos um objeto voador a uma distância aproximada de dois quilômetros, à esquerda da rodovia (BR-116), a uma altura entre 600 e 800 metros. O objeto voava do oeste para leste, em velocidade que considerei média", contou o militar.
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Segundo ele, nos 20 ou 30 segundos que o aparelho levou do ponto inicialmente visto até passar sobre o ônibus, apresentou-se, primeiramente, “como um grande prato côncavo-convexo, de um azul diáfano e brilho intenso”. “Depois, tive a impressão de que ele girou sobre seu eixo e ao parar, instantaneamente, sobre o ônibus, desceu a 400 ou 500 metros, mostrando então, aos meus olhos atônitos, toda a sua face central (côncava).”

“A aeronave ou espaçonave (difícil afirmar com segurança) apareceu nesta posição como um grande e assombroso cromo (coisa do outro mundo, o que não acredito muito), dando a impressão de que havia parado por um instante sobre o ônibus. Devia ter 80 a 100 metros de diâmetro. A estrutura do aparelho era relativamente simples: compunha-se de quatro grandes discos escuros, como se fossem casas de máquinas, aparentemente imóveis, encimados, cada um, por uma cúpula correspondente à quinta parte do tamanho do disco, intensamente brilhante. (...) Os discos apresentavam abertura nos ângulos”, continuou.

O general revelou por que resolveu não guardar segredo: “Como há dúvidas sobre a origem desses aparelhos voadores, achei melhor relatar o que vi. (…) Se se trata de artefato de uma potência amiga e sensata, como os EUA, nada temos a temer. Os jornais noticiaram no dia seguinte, 27 de julho, a passagem desses objetos por uma localidade de Minas, distante de Realeza, onde baixou sobre um campo de futebol, em pleno funcionamento. No entanto, se procedem de outros astros, podem se constituir em patrulhas de reconhecimento que há muito nos observam e cada vez se aproximam mais, como fizeram sobre nosso ônibus, o melhor seria procuramos, por todos os meios ao nosso alcance, entrar em contato com esses viajantes do espaço e fazermos um acordo possível, ou, então, continuarmos nosso caminho e imitarmos o avestruz: esconder a cabeça sob as asas e aguardar os acontecimentos”.

Embora com menos riqueza de detalhes, alguns dos depoimentos coincidem com histórias contadas pelos moradores da área rural entre Realeza, Manhuaçuzinho e São João do Manhuaçu.  Será que não estamos sós mesmo, no universo?
 

Comentários

  1. Aproveite o feriado para assistir ao filme CONTATO, baseado na obra do cientista Carl Sagan. Ficção científica finíssima!

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