“Nós estamos impermeabilizando o planeta e não dá mais para continuar com as sacolas”. A frase foi dita por um empresário do ramo de supermercado em uma recente reunião em que se discutia a exigência legal, de substituir sacolas convenções nas compras dos supermercados por sacolas compostáveis.
Enquanto uma sacola convencional dura até 200 anos soterrada, as sacolas compostáveis, desintegram-se em 90 dias, porque são fabricadas com material orgânico. A diferença, entretanto, é foco de resistência. Enquanto uma sacola convencional custa em média R$ 0,5, a sacola compostável custa R$ 0,19. Quem vai pagar? Querem saber os donos do capital.
Bem, o consumidor não vai pagar. Veja que em um determinado supermercadista da região, em que o cidadão não ganha sacola, ele tem comprá-las para embalar suas mercadorais, a maioria leva tudo no carrinho até o bagageiro dos seus carros. O que não têm carro pedem caixas de papelão para levar as compras.
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| Imagem/ reprodução: Da China para Ipatinga: motor barulhento, poluidor, ineficiente para bicicletas |
Contramão
Pois na contramão da mania ecológica, um infeliz decidiu importar um barulhento, fedorento e esquisito motor dois tempos para bicicletas. Só no bairro onde moro já contei uns dez motores em bicicletas, verdadeiras geringonças.
O motor dois tempo é uma obra de engenharia arcaica, substituído há tempo por motores menos barulhentos, mais econômicos, de quatro tempos.
E não é que, com os motores os adolescentes já passam dos 50 km/h morro acima? Bem, devem reduzir a velocidade quando começarem as notícias assim: “Menino morre atropelado em bike motorizada na avenida JK”.
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