De repeteco em repeteco, rompemos mais um ano

Uma rápida lida nas manchetes dos jornais, do Vale do Aço e de Minas, nos mostra uma série de repetecos. A ideia do programador de web, Emerson Wamberte (Arweb Sistemas), de colocar no rodapé da página do Diário Aço a reprodução e arquivo dos jornais dos quatro anos anteriores foi boa no sentido de permitir o resgate da memória de assuntos antigos. O leitor consegue visualizar na mesma página os assuntos do dia e os assuntos de um, dois, três, até quatro anos atrás.

É assim que vemos promessas políticas não cumpridas. Incrível como que a insistência em  divulgar determinados “feitos políticos” em um ano, torna-se um engodo pela sua não concretização.

Interessante também como alguns assuntos se repetem: municípios destroçados pela chuva. Todo ano algum tem decretado “Estado de Emergência”. Fica fácil, assim, gastar do erário sem os rigores da prestação de contas e licitações.

Estradas que desabam. Urbanização que nunca é feita. Uma estrada que nunca é asfaltada. Ou duplicada. Um hospital que nunca é concluído. É interminável a lista de repetecos anuais e promessas nunca cumpridas.


Não me venha com bazófias


Dia desses um sujeito veio questionar críticas de autoria desse minifúndio cibernético, sob argumentos refutáveis de conveniência profissional a alguma situações, que no julgamento dele, deveriam ser combatidas. Esse é um bazofiador.

Ora, que alternativa teria um profissional senão obedecer às diretrizes corporativas, tácitas em um contrato de trabalho? Pedir demissão por não concordar com determinações superiores e ir procurar outro emprego? Ir para outra corporação e sujeitar-se à mesma condição?

A quem interessar possa: a opinião expressa aqui no minifúndio é a do cidadão, a do jornalista. A opinião expressa lá no outro ambiente, o corporativo, é a opinião da empresa, que arca com as cláusulas de um contrato de trabalho. A empresa me paga e eu faço o que os dirigentes determinam. 



É assim desde o princípio e ainda não invetaram uma nova roda que faça esse trem andar doutra forma. Se descobrirem, mandem a fórmula. É elementar, mas parece que alguns preferem se esquecer disso. 

Não consta de meus planos montar uma empresa própria, para tabular interesses escusos, subir em caixa de fósforos e fazer discurso demagógico. 

Comentários