Falam demais e agem de menos


Esta semana ouvi estarrecido os relatos da colega Silvia Miranda, que na cobertura do anúncio das obras de reforma do antigo hospital Siderúrgica, que agora será Hospital São Camilo Fabriciano, presenciou dois grupos a  digladiar-se em torno do assunto. 

Um foi fazer palanque político partidário do anúncio das obras. Casuísmo. Deveriam ter vindo para reabrir o hospital e não anunciar obras. O hospital está fechado há quase um ano, falido por problemas administrativos. 

Mas o fato é que, estranhamente, não foi registrado nenhum protesto público enquanto o "nosocômio" estava fechado. Deixaram para protestar no dia do anúncio das obras, com dez atrasados meses. 

E ainda mais surpreso fiquei com os desdobramentos do caso, marcado por troca de acusações, na mídia, entre os grupos envolvidos na pendenga. Estamos mesmo na era dos paradoxos estranhos. 

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