E o saldo....

Todos querem passar, mas ninguém quer dar a preferência. Nem quando ela é um direito. Então vamos todos juntos fazer as contas e noticiar mais um acidente aqui, outro acolá.

As funerárias agradecem. As seguradoras protestam. O Pé na Cova trabalha um pouco mais no IML e nós também, porque sem foto, dados e depoimentos não tem matéria de jornal.

E o Gentileza, que fora apagado dos muros, como cantou Mariza Monte, agora deve escrever triste nas nuvens, nas cinzas, ou onde estiver, que gentileza sempre vai gerar gentileza, mas ela não se aplica ao trânsito do Vale do Aço nem de outtros lugares.

Como disse também um radical neoliberal que discorda da proliferação de carros pelas ruas, gerada pelo financiamento com  estímulo governamental para a economia não desgringolar morro abaixo: "Malditos! O problema é que eles querem tirar carteira de habilitação e conduzir veículos, sem nunca antes terem lido um livro".

E o saldo cresce.  Resta lembrar de um  JohnnDonne. "A morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; e por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti”.

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