Eu uso, e você?


O mundo digital e sua virtualidade são um banquete. A entrada é livre. Você pode adentrar-se ao ambiente, conhecer e experimentar de tudo. Fartar-se. Ficar obeso de tanta banalidade ou esbelto de tanta cultura ali disponível em gavetas infindáveis.

Conhecimentos até então só disponíveis nas grandes bibliotecas dos centros do conhecimento da humanidade, agora estão escancaradas a quem interessar possa.

Se for muito passivo, receberá tudo, lerá de tudo e ficará sem interagir.  Pode-se perfeitamente ficar à margem. Este, aliás, é um caminho escolhido por muitos que não querem se expor e evitar polêmicas.

Outros vão lá, atiçar maribondos, como foi o caso de um colega de trabalho, que mal interpretado com uma fala no Facebook, foi alvo dos dedos-duros, puxa-sacos, vesgos intelectuais, seja o que for.

Denunciaram-no para o diretor da empresa em que trabalha. Ora, opinião pessoal na rede não significa opinião profissional. É preciso separar as coisas, mas a miopia partidária e fofoquista impedem.  

Outros, vivem a fuçar este  minifúndio, em busca de brechas para espezinhar minha paciência. Pois fiquem à vontade. 

Reprodução vídeo promocional da Sony

Mas o navegante também pode adotar o equilíbrio, entre aproveitar o banquete digital, quando lhe interessar, e depois manter uma saudável, companhias reais, agradáveis, práticas esportivas prazerosas ou simplesmente enfurnar-se no boteco preferido para uma resenha filosófica.

E neste banquete você pode também ficar só à porta, fazendo discurso contra. Isto não pode. A base da crítica é o conhecimento prático.

Estou fora do conceito de “nativo digital”, defendida pelo professor Meirelles, da FGV,  e me sinto confortável como imigrante neste mundo modernoso.  Todos a bordo ?

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