Fait divers


Entre tantas notícias bizarras – elas têm tomado conta – a TV Alterosa noticia sobre as peladas do Femen. 


A manifestação de um grupo de ativistas, em Belo Horizonte, chamou a atenção nesta segunda-feira. 

Protestaram contra uma rede de lojas sob o argumento que “a loja já produziu comerciais afirmando a ditadura da magreza, fazendo apologia ao término da diversidade humana”. 

Ganharam ponto com o discurso da defesa da diversidade, mas perderam todos quando invadiram as lojas e derrubaram tudo o que viram pela frente. 

Outra notícia, no mínimo estranha, era do pai que saiu com a filha no carro, para levar a uma creche. O comerciante Clóvis Perrut Mantilla, 29 anos, parou para conversar com amigos, foi para outro local e deixou a criança por quatro horas presa, no banco de trás, sob calor de 31,5ºC. 

Quando lembrou-se a menina estava morta. Preso por homicídio culposo (quando não se tem a intenção de matar), pagou fiança, saiu da cadeia no fim de semana e postou nas redes sociais mensagem afirmando que gostaria de ter morrido no lugar da filha, de pouco mais de dez meses de vida. 

O leitor desta notícia, César Krentzenstein Borman, ponderou: “Na nossa sociedade não temos tempo para pensar. Apenas seguir uma rotina. Quando nos desviamos dela, é comum cometermos erros. Infelizmente o dele foi gravíssimo”, concluiu.


No Vale do Aço mais uma nota sobre acidente fatal envolvendo motociclista. O condutor morreu e a carona, gravemente feria, é uma jovem grávida. 

E eles vão continuar a ser matéria prima de notícia. Falta juízo para a maioria dos condutores, sobra lucro para quem produz e vende motocicletas e há muito trabalho para quem cobre notícia de acidente com motoqueiros. 

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