Todo jornalista deveria assistir ao filme Mais estranho que a ficção. Trata-se de uma obra cinematográfica extraordinariamente original. A peculiaridade tão marcante deste filme encontra-se no jogo de vozes estabelecido entre narrador e interlocutor.
Quando digo que todo jornalista deveria assisti-lo é porque sei que nos perguntamos pouco e sabemos menos ainda sobre os efeitos da construção das narrativas dos fatos cotidianos, sobre a vida e a caminhada das outras pessoas, mas mudanças que podem ocorrer ou as decisões influenciadas.
Pois os efeitos de sentido que este filme constrói, ao colocar narrador e interlocutor no mesmo nível de interação, são inquietantes quando pensamos na atividade jornalística.
Não fique surpreso se, nos primeiros momentos da produção ver-se perdido entre onde começa a ficção e a realidade termina.
Não fique surpreso se, nos primeiros momentos da produção ver-se perdido entre onde começa a ficção e a realidade termina.
Reprodução - Will Ferrell faz o principal persoangem da história |
Stranger than Fiction (2006), no título original, é dirigido por Marc Forster. Will Ferrell é o ator principal, Maggie Gyllenhaal – impagável na personagem de uma quituteira - e Dustin Hoffman complementam o elenco, mas Emma Thompson é fantástica, com a personagem que constrói a narrativa.
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