A dois dias para terminar 2012, não é possível aguentar mais
tanto balanço. E comemorações. Nem bem entra dezembro e a paralisia geral toma
conta do brasileiro.
Tem nego fazendo balanço do que fez e do que não fez. Balanço
bom é o da rede. E isso só se tem nas férias. Ou na varanda de casa.
E as mensagens de Natal e Feliz Ano Novo? Enchem a caixa de
entrada do celular e não escrevem o nome ao fim do texto.
O sujeito que teve a ideia de dividir o ano em 365 dias até foi feliz. É um tempo que expõe qualquer um ao limite (Carlos Drummond de Andrade).
Doze meses não são como 12 horas, ou 12 dias. Demora um tempo para passar. Então é preciso criar essa conversa de balanço, de despedida, de novo ano que chega. Mas isso também cansa.
Doze meses não são como 12 horas, ou 12 dias. Demora um tempo para passar. Então é preciso criar essa conversa de balanço, de despedida, de novo ano que chega. Mas isso também cansa.
Melhor mesmo um abraço presencial, como o que ganhei hoje
dos amigos, Anilton Reis e Andréia, que vieram do Paraná trazendo dois Las
Perdices, que encomendei da viagem que fizeram à Argentina. Detalhe. Cada
garrafa sai lá por 45 pessos, o equivalente a R$ 22. O vinho é vendido no
Brasil, na página da Wine a R$ 80. Quanta diferença.
A tarefa de ouvir rádio no começo da manhã está cada vez
mais ingrata. Gente como um jornalista-comentarista-global, que insiste em
apresentar o Brasil como o pior país do mundo torna o ato de escutar rádio uma
chatice.
Se o ar condicionado do Aeroporto Tom Jobim parou em um dia
calorento, isto não é motivo para o sujeito encher os ouvidos, até de quem
nunca voou, com sua lamuriosa crítica.
O triste da semana foi escrever a notícia da morte do
técnico da SRS Cel. Fabriciano, Fabiano Straciere e a do filho dele, de dois
anos, ocorrida quarta-feira na BR-418, a conhecida Rodovia do Boi, entre
Teófilo Otoni e Posto da Mata, em Mucuri, no Sul da Bahia.
Foto: Liberdade News. Retas, buracos, capotamento e uma família entristecida |
A estrada, velha conhecida das viagens de férias, é pessimamente
conservada, tanto no lado mineiro, administrada pelo DER, quanto no lado
baiano, sob responsabilidade do Dnit. As retas quilométricas costumam ter
panelas capazes de estourarem pneus ou danificar muito um carro. A Policia
Rodoviária acredita que, ao desviar de um buraco, Fabiano capotou o carro que
dirigia trazendo a família de volta ao Vale do Aço.
Triste fim, que poderia ser evitado, com pouco mais de
atenção com a conservação da via pelo poder público
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