Provou do próprio veneno


Foi engraçado ver esta semana, a presidente Dilma Rousseff ser vaiada  (terça-feira 4/12). Ela  participava da 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em Brasília, quando no discurso, ressaltava as possibilidades que a tecnologia dava para melhorar a vida dessas pessoas, quando pecou com a cartilha do politicamente correto:

“Eu fiquei muito impressionada como a tecnologia pode nos ajudar a dar condições melhores de vida, melhores oportunidades para portadores de deficiência”, disse. Na sequência começou um burburinho entre os participantes que culminou na vaia a presidente.

É que, segundo a cartilha, o correto é “pessoa com deficiência”. A cartilha do politicamente correto é uma defesa ferrenha dos próprios petistas. Nem eles mesmos conjugam corretamente os termos, pelo visto.

A notícia, amplamente publicada na semana que passou rendeu grandes discussões. O leitor do jornal Estado de Minas, Eduardo Colares, disparou um comentário representativo de uma corrente de pensamento: “É muita mesquinharia dar valor a uma coisa tão banal. Tanto faz ser aleijado, portador ou com deficiência física, o importante são as políticas sociais implementadas...”

A leitora Maria Silva escreveu o comentário que elejo como representativo da outra corrente: “Aqueles que escreveram que tanto faz dizer portadores de necessidades, esclareço que a pessoa não porta a deficiência, (de forma que) quando ela quer encosta a deficiência na parede e sai como uma pessoa "normal".

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