Uma animada conversa de boteco, na noite de quinta-feira,
3 de janeiro, filosofava sobre a onda de homicídios no Vale do Aço. Foram mais
de 100 registros nas quatro cidades da tal Região Metropolitana do Vale do Aço
(Ipatinga, Paraíso, Timóteo e Fabriciano) em 2012 e, na noite do terceiro dia
do ano novo, já eram seis crimes contra a vida.
- Certeza da impunidade – sentenciou um.
- Que nada. É falta de policiamento - disse outro.
- Precisamos da pena de morte – sentenciou o terceiro.
- Falta Deus no coração das pessoas, rezou o quarto.
- Prisão perpétua para quem matar, exigiu o quinto.
- E você, o que acha? Perguntou-me o sexto.
- Eu noticio, apenas – respondi.
É claro que todas as respostas têm sua razão. Talvez a
mais omissa seja a do comunicador, que nem sempre é crítico em relação aos
relatos que faz, diariamente, dos homicídios e execuções.
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