Pelo fim da impunidade

O Comitê Rodrigo Neto retomou, nesta sexta-feira, 15, a publicação das reportagens sobre crimes sem punição no Vale do Aço.

A reportagem de estreia é justamente sobre a Chacina de Belo Oriente, em que a família de um homem condenado por matar um Policial Civil, foi executada. O crime nunca foi punido. 

A origem de tudo foi um desentendimento entre um peão e um proprietário rural. Um contratou o outro para trabalhar, na hora do pagamento, um desentendimento. O trabalhador vingou-se furtando um porco do fazendeiro. O proprietário era amigo do policial, que foi acionado para dar uma reprimenda no peão. 

O policial bate na cara do trabalhador, que dias depois mata o detetive a tiros. O acusado foi preso, julgado e condenado. Alguém decidiu ampliar a condenação, matando também três membros da família do preso, numa carnificina dentro da casa da mãe do preso. 

Começava, aí, um dos crimes mais cabulosos, não pela morte, mas pela impunidade do caso, uma vez que ficou claro que os executores e mandantes da chacina foram identificados nas investigações. 

Este era um dos casos para os quais o repórter assassinado em Ipatinga, Rodrigo Neto, cobrava justiça. Veja a reportagem produzida pelo Comitê Rodrigo Neto: Após sete anos, Chacina de Belo Oriente ainda é 'mistério'

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