Dediquei bons momentos recentes à leitura de dois livros. “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil” e “Guia politicamente incorreto da América Latina”.
Como os dois autores, Leandro Narloch e Duda Teixeira, são jornalistas, os dois livros apresentam um tom efusivamente jornalístico. Trazem, demasiadamente, citações referenciadas em documentos, livros nunca traduzidos para o português e publicados por autores ingleses, franceses, alemães e estadunidenses, estudos antropológicos e socioeconômicos.
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O assunto principal do artigo de hoje está fora dos livros citados acima. Trata-se, provavelmente, de um dos muitos fatos históricos escondidos, por conveniência, pelo poder político dominante em Minas Gerais no século XIX.
A bravura de um homem rico, chamado Serafim Tibúrcio da Costa poderia ser um estímulo para outros revoltosos. Por isso, a história foi silenciada.
Tibúrcio criou uma república independente na Zona da Mata mineira e chegou a estabelecer uma moeda própria.
A bravura de um homem rico, chamado Serafim Tibúrcio da Costa poderia ser um estímulo para outros revoltosos. Por isso, a história foi silenciada.
Tibúrcio criou uma república independente na Zona da Mata mineira e chegou a estabelecer uma moeda própria.
Reprodução do livro "A História Sentimental de Manhuaçu - Francisco Paula Andrade (1977) |
Hoje, 10 de Maio, completa 117 anos que o município de Manhuaçu era palco da ousadia de Serafim Tibúrcio. Depois de derrotar tropas do governo estadual, o movimento separatista foi silenciado por tropas federais. Silenciado inclusive da história do País.
O portal Estilo Cultural, mantido na internet pelo amigo conterrâneo, o jornalista manhuaçuense Júlio Oliveira, destaca hoje a história pouco conhecida dos mineiros, dos brasileiros e até de muitos dos moradores de Manhuaçu.
O texto do jornalista destaca, inclusive, as minguadas publicações sobre o tema. Entre elas, “A República do Silêncio”, do mestre em História, Flávio Mateus dos Santos e "A História Sentimental de Manhuaçu", de autoria de Francisco Paula Andrade, impressa em 1977.
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