E agora? Vemos nas ruas um arrefecimento da situação tensa das manifestações populares de duas semanas anteriores. Os movimentos abaixaram a cabeça, aceitaram migalhas de concessões daqui e dali e os movimentos deram um tempo.
Também exageraram na dose, ao invadir lojas, quebrar agências de carros, de bancos. O patrimônio privado estilhaçado no chão é a prova para endossar processos com pedidos de indenização. Já o custo da reparação do patrimônio público já é repassado para a própria população.
Mas a enxergar além das lentes opacas das manifestações esvaziadas, vemos a partidarização dos movimentos. O que pensam que fazem velhas raposas políticas de pseudo esquerda em manifestos em Ipatinga?
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| Foto: Alex Ferreira - Manifestação no Centro de Ipatinga em 1º de Julho de 2013 - mobilização espontânea? |
As fotos de um assessor partidário, ensandecido ao telefone em busca de público para engrossar a manifestação que parou a BR-381 na sexta-feira (28) foi simbólica.
Mais simbólico ainda foi constatar um jornalista assessor de gabinete de vereadora ipatinguense a fazer assessoria de marketing para outro grupo que tenta alavancar público para as manifestações.
Triste ver gente que, até bem pouco atrás se empanturrava de recursos públicos em cargos pouco produtivos reaparecem, do nada, empunhando megafone em início de manifestação.
Como os falsos profetas, estes enganadores da fé pública deverão ser enxotados, em breve das urbes, sob risco de perverterem o sentido de tudo.
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