Carne ética


Tem  ganhado espaço cada vez mais significativo a discussão sobre a origem e a necessidade que os humanos têm em ingerir carne. O documentário abaixo, assinado pelo Instituto Nina Rosa chega a ser fundamentalista. Ele circula pelas mídias sociais há alguns anos e já tem milhões de acessos.

Curiosamente, na edição de terça-feira, 6 de agosto, uma reportagem na Folha de São Paulo sob o título "Carne ética" levanta a história sobre a disponibilidade, no mercado, de carnes de animais criados segundo os preceitos orgânicos - sem confinamento, com uso restrito de remédios, alimentação no pasto e abate humanizado (?).

"Os novos carnívoros não querem largar o bife, mas exigem tratamento digno dos animais e abate humanizado, mesmo tendo de pagar mais por isso", diz a reportagem.

Não creio que os signatários do Instituto Nina Rosa concordem com isso. Eles defendem a ideia que abastecer o mercado com carnes de animais é uma atividade associada ao avanço do desmatamento na Amazônia, geração de gases-estufa e uso excessivo de recursos naturais não-renováveis, como a água.

A reportagem do jornal paulista esta semana me parece mais o resultado da campanha que o Instituto Nina Rosa deflagrou. É impossível assistir ao documentário e continuar a comer carne como antes.  Tinha postado aqui o vídeo, mas por notificações de direitos autorais o vídeo saiu do ar na origem. 


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