“Será que ainda
dá tempo de deter os oportunistas religiosos do Brasil?”. Com essa pergunta o jovem
leitor Dálio Carvalho entrou numa interminável lista de pessoas que comentaram
a notícia “Ipatinga reserva vagas em ruas para carros de pastores”, publicada na página do jornalista PauloLopes.
Em tempo, o texto publicado pelo jornalista contém um equívoco. Quem promulga lei é o Legislativo, ao derrubar um veto do Executivo. Na prática, a prefeita citada no texto do colega vetou a proposta. O veto foi derrubado pela maioria na Câmara e coube aos legisladores promulgar a lei das vagas para "ministros religiosos".
Mas independentemente de quem deu a canetada final, o caso é tratado
como absurdo e ganha ares de piada em nível nacional. Sou do tempo em que Ipatinga ganhava fama nacional por tributos muito mais honrosos.
Pior do que piada, o
clima dos comentários remete à Ipatinga a ideia de um lugar atrasado, tomado
por princípios teocráticos fundamentalistas.
E outra pergunta.
Será que dá tempo para resgatar a imagem de Ipatinga no plano nacional?
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