Em meio a "enxurrada" de estragos provocados pela chuva, uma notícia cabulosa quase passou despercebida esta semana.
Na
quinta-feira foi preso, em Ipatinga, um grupo de cinco pessoas acusadas de envolvimento com o tráfico de
entorpecentes na região da “Rua dos Zumbis”, bairro Jardim Panorama,
tradicional ponto de encontro de viciados em crack.
Entre os cinco estava um um sujeito chamado Edvaldo
Nascimento dos Santos, o Cascavel, de 42 anos.
Ele não é só mais um viciado. É um exemplo clássico de que o
sistema penitenciário brasileiro não recupera as pessoas, afinal, a prisão não deveria ser apenas a punição por uma pessoa infringir as leis, cometer crime contra a vida ou patrimônio.
Esse homem passou
mais de 20 anos na cadeia, condenado por um crime hediondo, já estava em liberdade condicional e agora volta
para a prisão.
Em 1992 Edvaldo matou um homem acusado de assassinar a mãe
dele. Partiu a vítima em diversos pedaços e comeu a carne humana, conforme suas
próprias palavras.
O relato dele merece um estudo, não sei do campo da
psicologia ou outra área do conhecimento:
“A treta era entre mim e ele, entretanto, ele matou a minha
mãe. Decidi que me vingaria sem atingir nenhum parente dele. Fui fui lá, matei
e comi os pedaços. Fritei com macarrão, arroz, fiz de todo jeito possível. Só
não comi tudo porque a polícia apareceu, senão teria comido o resto. E carne
humana é assim, com um pouco de sal e cozida fica igual a carne de porco. Na
época eu fiquei conhecido e falado pelo que eu fiz”.
E emendou com uma conclusão inversamente proporcional à sua condição
atual. “O malandro também regenera e eu estou mudado. Estou feliz em Ipaba e
vou pagar minha cadeia lá”, concluiu.
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