Tive que recorrer ao ditame de uma colega de redação para intitular
essa mensagem. O Vale do Aço viveu, na noite de sexta-feira, 20, e
madrugada de sábado, 21, um de seus piores momentos.
O povo perdeu bens debaixo de inundações provocadas por
galerias e redes pluviais que não foram desobstruídas em tempo de evitar a
tragédia.
Gente morreu soterrada debaixo de barranco, em Timóteo, uma
casa desabou com a estrutura precária no bairro Mangueiras, em Coronel
Fabriciano e filas enormes se formaram por causa de uma obra porca,
absurdamente defasada no contorno rodoviário da BR-381.
Menos de dez anos de uso e o defasado contorno rodoviário da BR-381 está neste estado. Quem se lembra quem o inaugurou e quem sobre esta obra amealhou dividendos político-partidários? |
Enquanto tudo isso acontecia, uma pimpolha bochechuda
lançava, numa festa de arromba, uma “home page” para banalíssimos assuntos da “nobreza”
do Vale do Aço.
Não sou fã de Cazuza, mas creio que, para as vítimas da
chuva da noite desta sexta-feira, a burguesia exala um péssimo aroma.
A propósito, cadê o gigante que
tinha acordado? Ah, o fogo juvenil apagou e ele voltou a dormir em berço esplêndido.
Políticos e seus herdeiros. Porcos no chiqueiro abastecido pelos "contribuintes".
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