Esta semana ganhou repercussão a postagem de uma internauta, em uma rede social, sobre o fato de ter se encontrado com a atriz e cineasta Lucélia Santos, dentro de um ônibus, no Rio de Janeiro.
"Ônibus 524 lotado. Me ofereço para segurar a bolsa da moça. Quando olho, é a atriz Lucélia Santos", escreveu a jovem.
A atriz soube da postagem e retrucou à altura: “O Brasil é o único país que conheço em que andar de ônibus é politicamente incorreto! Vai entender".
O assunto levantou uma celeuma, pois todos sabemos que nem as cidades de porte médio comportam mais tantos veículos. A própria atriz levantou questões relativas à origem do preconceito com o uso do transporte público, visto como desorganizado e desumano, fatores que fazem as pessoas entenderem que, usar o serviço é coisa somente dos muitos necessitados.
Sobre o tema, comentei com o educador e psicólogo, Hudson Miranda, que essa escaramuça envolvendo a famosa não me assustava. É que nosso povo deve achar engraçado ficar horas nas filas do trânsito congestionado dentro de carros feitos para quatro ou cinco passageiros, mas que na maioria das vezes levam apenas UMA pessoa.
Parece que o sujeito, às vezes, vale o que o leva. Se vai de BMW, vale isso, se vai de VW, vale isso, mesmo que seja um fusquinha. Se vai de Honda, tem o mesmo valor de uma motoca e se vai a pé, não vale nada. É um a pé mesmo, em todos os sentidos.
"Ônibus 524 lotado. Me ofereço para segurar a bolsa da moça. Quando olho, é a atriz Lucélia Santos", escreveu a jovem.
A atriz soube da postagem e retrucou à altura: “O Brasil é o único país que conheço em que andar de ônibus é politicamente incorreto! Vai entender".
O assunto levantou uma celeuma, pois todos sabemos que nem as cidades de porte médio comportam mais tantos veículos. A própria atriz levantou questões relativas à origem do preconceito com o uso do transporte público, visto como desorganizado e desumano, fatores que fazem as pessoas entenderem que, usar o serviço é coisa somente dos muitos necessitados.
Sobre o tema, comentei com o educador e psicólogo, Hudson Miranda, que essa escaramuça envolvendo a famosa não me assustava. É que nosso povo deve achar engraçado ficar horas nas filas do trânsito congestionado dentro de carros feitos para quatro ou cinco passageiros, mas que na maioria das vezes levam apenas UMA pessoa.
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| Em uma sociedade que valoriza excessivamente o uso de carro, pessoas passaram a valer o que dirigem |
É engraçado, como alguns me condenam, quando descobrem que regularmente deixo o carro em casa e vou a pé para o trabalho, que fica a apenas 2,5 quilômetros de casa.
Só numa corrida matinal, no Parque Ipanema uma pessoa percorre, em média, 11 quilômetros. Então, que mal há em caminhar 2,5 para ir ao trabalho? Nenhum, mas já encontrei gente a me olhar com um ligeiro desdém ao me ver chegar a pé.
Mais triste ainda é a cara de incrédulos quando descobrem que, nos fins de semana, quase sempre deixo o carro na garagem para andar de mountain bike pelas serras afora.
Só numa corrida matinal, no Parque Ipanema uma pessoa percorre, em média, 11 quilômetros. Então, que mal há em caminhar 2,5 para ir ao trabalho? Nenhum, mas já encontrei gente a me olhar com um ligeiro desdém ao me ver chegar a pé.
Mais triste ainda é a cara de incrédulos quando descobrem que, nos fins de semana, quase sempre deixo o carro na garagem para andar de mountain bike pelas serras afora.
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