Lá se foi uma referência

A morte de qualquer pessoa entristece. Mas a partida de quem tomamos como referência é pior. Nos deixa num eclipse que, ainda bem, é temporário, tal qual o fenômeno lunar. Vai-se o corpo, fica um grande legado.
Eu me refiro à morte de Gabriel García Marquez (1928), escritor e jornalista colombiano universalmente reconhecido, Prêmio Nobel de Literatura em 1982, autor de livros que, em determinados momentos, lemos e pensamos sobre o que fazemos na Terra.
Ao saber de sua morte, no dia 17 passado, caminhava à beira do Atlântico, num  momento raro de férias e pensava. "Será que 87 anos foram suficientes para ele?".
Pego sempre na estante 100 Anos de Solidão,  Notícias de Um Sequestro (esse um livro-reportagem sensacional ),  Amor nos Tempos do Cólera (desse li emprestado, tenho apenas um DVD do filme baseado obra),  Memórias de Minhas Putas Tristes e Crônica de Uma Morte Anunciada. Algumas destas publicações ganharam ainda mais vida, quando foram levadas para a tela dos cinemas.
Marquez nos deixa,  também, a FNPI (Fundação para um novo jornalismo Ibero-americano),  da qual somos seguidores desde 2005. A fundação tem sido uma bússola para a comunicação neste século de mudanças rápidas no contexto da comunicação.
Por fim, tomo emprestadas as palavras do comunicador Dário Arizamendi: "Gabo (apelido de Gabriel García)perdurará por Siempre. Su obra es un legado maravilloso de Ética y rigor, de buen periodismo y brillante literatura universal".
Que El Gabo descanse em paz.
Gabriel García Marquez 

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