O preço das manifestações

Um amigo, ligado à área de segurança pública, relata-me pelo wahtsApp que a situação em Belo Horizonte não está nada boa.

Um planejamento gigantesco de segurança foi montado para garantir a segurança na Copa do Mundo na capital mineira e todo dia tem alterações. Por um tempo pensaram que apenas os investimentos estruturais bilionários seriam suficientes para o evento, mas estavam enganados.

Agora, temem manifestações violentas contra a Copa do Mundo. "Melhor avisar para os seus leitores que, se tiverem algum compromisso no dia que antecede jogos da copa, (14/06, 17/06, 21/06 e 24/06 - jogos da primeira fase) e depois em 28/06, 08/07 (jogos da segunda fase), que adiem a viagem que se não quiserem enfrentar muitos problemas. 
Foto: Marcelo Elizardo - Agências bancárias nas capitais mostram tapumes, no lugar das vidraças
Curiosamente, tapumes de aço e madeira começaram a ser instalados em frente a agências bancárias e lojas com fachadas de vidro ao redor da Praça Sete, centro de Belo Horizonte palco preferido de manifestantes. O recurso antivandalismo cria um cenário cabuloso, a imagem que o turista da Copa vai levar do Brasil não será das melhores, mesmo. 

A análise de riscos não descarta nem atentados terroristas. Decisões importantes para a segurança pública no interior de Minas Gerais, inclusive designação de pessoal, pasmem, foram adiadas para depois da Copa, porque por mais que juntem gente, ainda faltam pessoas para cobrir o esquema de segurança montado. 

É preço que o País vai pagar pelas manifestações contra a realização da Copa do Mundo. O curioso dessa história toda é que nenhuma manifestação foi feita há mais de cinco anos, quando o Brasil candidatou-se para sediar o campeonato mundial de futebol.


Comentários