As pessoas
somente são a favor de radares nas estradas a partir do momento em que um
irresponsável, em alta velocidade, provoca um acidente e, nessa ocorrência,
morre um familiar, um amigo, conhecido ou pessoa famosa. Aí, é uma comoção só.
Apesar nem ser
tão experiente na vida, dada apenas a “meia idade”, já entendi um fato
inexorável, radares formam uma indústria da multa e, cedo ou tarde, pune os
infratores contumazes, mas também os desatentos.
Em Ipatinga, a
instalação de radares ao longo do trecho urbano da BR-381 gerou uma celeuma sem
fim. O lugar é marcado por acidentes fatais, em sua maioria, provocados por
excesso de velocidade nas noites e madrugadas.
Um dos leitores
enviou uma mensagem em que argumenta contra os equipamentos. E não é que ele
tem razão?
“Sou a favor de
mais educação e menos punição, uma lógica inquestionável aos ‘éticos
desalienados’ e ‘sóbrios pensantes’, conforme a mensagem”.
“Até quando vamos
engolir o argumento que a conscientização só é possível quando se mexe na parte
mais sensível do ser humano, o bolso ou que é necessário porque é lei”?
“Será que o
dinheiro arrecadado pela "falta de educação no trânsito” será investido em
"educação no trânsito?" Vai sonhando!!!
“Gostaria muito
que fossem divulgados amplamente os indicadores de acidentes com e sem lesão,
ocorridos nos locais onde estão sendo instalados os radares (antes e depois).
Mas sei que isto é quase impossível pois a maioria dos acidentes sem lesão não
são registrados, devido a emissão dos BO’s ser de responsabilidade dos
envolvidos e estes nem sempre os registram.
É perceptível o
aumento dos acidentes nas proximidades dos radares, visto que a maioria dos
"desavisados” só freiam em cima do radar, fato que gera diversos
"engavetamentos" e paralisações na cidade, principalmente nos
horários de pico, portanto o problema vai muito além de multas.
Neste aspecto, o leitor tem razão. Na noite de quinta-feira, um engavetamento entre um caminhão, um Chevrolet Celta e outro caminhão, por pouco não terminou de forma trágica em frente ao Panorama Tower Hotel, no bairro Iguaçu. O motorista do caminhão que estava à frente assustou-se com o radar (ainda em fase de instalação) e freou, provocando o engavetamento. O Celta, preso entre os dois grandões foi parcialmente esmagado com as pessoas dentro.
E seguem as indagações do leitor:
'Pergunta: Quem
pagará a conta pelos inúmeros atrasos e prejuízos causados por estes acidentes
‘sem pé e sem cabeça’?"
"Respossta: Os
mesmos escravos que se acham cidadãos, e trabalham o ano inteiro para pagar aos
cofres público mais de 2/5 de seus rendimentos em impostos. Acorda, povo!"
“Somos cidadãos
dotados de direitos e deveres, portanto merecemos mais respeito e retorno
daquilo que já pagamos pra ter”, observa.
O leitor também
argumenta que, se o cidadão quer ter assistência à Saúde, deve pagar um bom
plano; se quer Educação, procure uma instituição particular; se quer Lazer, que
se associe a um clube; se quer Segurança, que transforme sua casa numa cadeia
de segurança máxima; no Trânsito, que pague multas, consertos, perca negócios
ou morra tentando caminhar, andar de bike ou motocicleta.
“Há quem culpe
partidos ou candidatos, mas devemos nos conscientizar que ninguém caiu de
paraquedas no poder. Nós os colocamos lá pra defender os interesses da maioria
e não de poucos. Portanto, acorde povo brasileiro, ipatinguense. Até quando
aceitaremos calados, tanta extorsão?
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