Fantasmas que assombram

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou que a epidemia de febre hemorrágica pelo vírus ebola, registrada em quatro países da África Ocidental, é emergência de saúde pública de alcance mundial. 


Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conacri e a Nigéria são os países em que as pessoas morrem com esse vírus Ebola, que é conhecido desde 1976. 

O que não dá para entender é o seguinte. Quase 40 anos depois, o homem que investe bilhões de dólares em pesquisas espaciais, não consegue conhecer nem o que há na terra. 
Tenda médica na Libéria. A estimativa é que cerca de 1.000 pessoas morreram com o Ebola em poucos dias
Parece que essas epidemias, de dengue, ebola, aids e outras tantas é um negócio muito lucrativo para a indústria farmacêutica e vira e mexe os fantasmas reaparecem. Já a cura, nunca surge. São os fantasmas da humanidade. 

É que nem a censura. Todos os dias, em algum lugar, um jornalista é tolhido no seu dever de informar porque alguém entende que uma informação não deve ser publicada. Informação é dever do jornalista e da imprensa, mas também é um direito do cidadão. 

É preciso exorcizar esses fantasmas para que tenhamos um mundo melhor pra se viver. No caso da censura esse quadro é corroborado com uma constatação triste. Jornalista é uma classe de renegados incapazes de se unirem. Nem um conselho de classe a atividade possui, conquanto seja uma profissão regulamentada por lei desde 1969 no Brasil. 

O fato é que, quem dissemina esses fantasmas, cria uma dívida impagável com a humanidade. E, certamente, deita a cabeça no travesseiro e não consegue dormir direito.

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