Que combustível é esse?

Dia desses o sinal luminoso no painel do meio de transporte acendeu e avisou que estava na hora de reabastecer. Longe do posto onde sou cliente, parei no primeiro que me apareceu pela frente, com cara de confiável e mandei colocar logo cinquentinha, que era o valor que tinha no bolso e não queria sequer perder tempo com a máquina do cartão. 

Sorte ter colocado somente R$ 50. O que me venderam naquele lugar podia ser qualquer coisa, menos gasolina. O motor rodou empastelado, travado, anormal em todos os sentidos. 

Em poucos dias acabou aquilo que me venderam como gasolina e reabasteci em outro posto. Já nos primeiros duzentos metros senti que o carrinho tinha voltado ao que era antes. Ou seja, decisivamente, me venderam algo parecido com gasolina. E cadê a fiscalização?

Bem, na tarde de segunda-feira, 15, os fiscais estavam a bordo dessa reluzente picape, no semáforo do cruzamento com a avenida João Valentim Pascoal, Centro de Ipatinga. Espero que tenham passado em muitos postos e descoberto falcatruas. 

Pagamos caro e nos acostumamos a achar que é normal sermos enganados. #Só que não, diriam os jovens cibernéticos. 

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