Tenho uma lista em quem não votar


Não bastasse a minha caixa de correio lotada com a propaganda eleitoral, ainda tenho que aguentar os carros de som. Com ruído ao ritmo funk. Os coordenadores de campanha têm transformado essas semanas que antecedem a eleição em um exercício de paciência para viver na área urbana de Ipatinga.

Hoje anotei atentamente a lista dos candidatos nos quais não votarei, de jeito nenhum, em função da poluição sonora que eles estão a gerar pelas ruas do bairro onde moro.

Ah, e também enviam pedido de voto pelo telefone celular. Somente neste fim de semana recebi umas seis mensagens com pedido de fotos. Estão fora de minha intenção de votos também. Abaixo, estão três modelos, vindos de três candidatos diferentes. Todos perderam meu voto mais o da minha família.



A mensagem para o telefone celular é mais invasiva do que os “pregadores da fé” que batem à sua porta às 8h de domingo, enquanto você ainda dorme. 

Também não votarei naqueles que encheram as conversões das vias de trânsito com os intragáveis cavaletes. Um troféu de espinhos de arranha gato para quem teve essa ideia de jerico. Esses cavaletes são uma aberração que empesteiam a já saturada paisagem urbana.

Os candidatos só têm dois caminhos daqui para a frente. Ou qualificam a forma de fazer campanha eleitoral ou vão desagradar cada vez mais o eleitorado.

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