Falta o que, mesmo?

Recentemente, colegas na redação comentavam sobre os erros geográficos que os jornalistas de Belo Horizonte cometem, quando tratam de localizar municípios no interior Minas. Não se dão ao trabalho para olhar em qualquer mapa para saber onde ficam as cidades. 

Já citaram Itabira como cidade do Vale do Aço, Ipatinga, como cidade do Vale do Rio Doce e Manhuaçu como cidade do Sul Minas. Será que acertam, pelo menos as cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte? 
Quando eu trabalhava na Rede Itatiaia costumava brincar com os colegas da capital, que existia um mundo além da Serra da Piedade. Eles não gostavam, claro.

Mas não parece ser somente uma infestação de desconhecimento geográfico nas redações na capital mineira. Ou negligência.   

Na sexta-feira, 5/12/2014, o Jornal Hoje, da Globo, mostrou um mapa em que Recife aparece no lugar de Vitória como a capital do Espírito Santo.  

Ainda na sexta-feira, no conceituado Bom Dia Brasil, jornal matinal da mesma emissora, foi citado que Curitiba, no Paraná era capital de São Paulo. Desatenção, claro.  


Diferentemente disso, um internauta criou um post no Yahoo Answers, questionando o que significava “vir a tona”. Na verdade, deveria ter escrito “vir à tona”. Um colega jornalista, tarimbado do velho latim viu, coçou o queixo e sentenciou. “É pipoca, tá feia a coisa. Desse jeito vamos continuar sem emergir do brejo”.  
Recentemente, num animado colóquio filosófico de boteco, a conclusão com um amigo é que no andar da carruagem, neste século XXI, há determinados momentos que o melhor é não demonstrar conhecimento. Ser sabichão está mais démodé do que nunca.

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